Estamos na reta final desta primeira bateria de testes e praticamente repetimos o teste do Lote #7 e #8 para ver como a receita se comporta com o acréscimo de 7% de essência em nossa massa de sabão, aproveitamos para testar outra pigmentação desta vez na cor azul para combinar com a essência de lavanda que vamos usar.
Iniciamos seguindo nossa rotina de pesagem e acondicionamento dos itens a serem utilizados, por se tratar de um teste assim como nos outros casos mostrados aqui, usamos cerca de 300g de massa entre óleos e solução cáustica. A única novidade foi o acréscimo da cor azul aos óleos.
Mais uma vez usamos o óleo de palma, óleo de palmiste, estearina, óleo de mamona e azeite de oliva.
Mais uma vez usamos o óleo de palma, óleo de palmiste, estearina, óleo de mamona e azeite de oliva.
Como estamos repetindo um teste para confirmar seus resultados, trabalhamos com temperaturas em torno de 25°, para podermos acrescentar nossas essências sem maiores problemas, para isso usamos um recipiente com água gelada e assim demos inicio a mistura da solução cáustica e os óleos...
Enformamos nossa sabão sem muita dificuldade, mas hoje deu mais trabalho que ontem e o resultado segue abaixo. Sem grandes problemas e os levamos para caixa térmica, onde passara as próximas 24h.
Existem casos que se coloca o sabão na geladeira para que a temperatura não suba e assim se elimina a fase gel, deixando o sabão mais macio e cremoso, nunca fiz este teste, mas quem sabe um dia fazemos para ver no que vai dar...
Retiramos nosso sabão da forma, temos como resultado uma barra dura, fracionamos nossa barra em três pedaços de 100g, sinto o cheiro da essência mas não como queria, mas uma coisa me chamou a atenção nos últimos dois testes que fizemos sobrou um pouco de massa alguma coisa em torno de 25g que coloquei em uma forma PET para não desperdiçar e deixei na bancada da pia, ao desenformar este sabão percebi que estava muito mais cheiroso do que o que estava na caixa térmica longe do sol e da luz direta.
Pensei... porque isso aconteceu? será que na fase gel onde nossa massa aquece mais perdemos parte do aroma por conta do calor? afinal a única diferença entre os resultados foi o lugar onde as fomas foram deixadas! Ao menos esta era a única explicação que vinha na minha cabeça!
O que aconteceu a seguir? hehehe, outro teste é claro, repeti tudo igualzinho mas simplesmente não coloquei nosso sabão na caixa térmica ou cobri com cobertores deixei literalmente ao relento... hehehe sendo resfriado mais rapidamente por perder calor para o meio ambiente.
Devo fazer uma observação significativa, em ambos os testes nossa massa não travou ou atingiu um traço forte, se manteve com um traço de suave para médio por todo o tempo. Isso nos possibilitou maior tempo para trabalhar e registrar cada etapa deste processo. Conseguimos isso baixando a temperatura da solução cáustica e dos óleos como foi relatado no teste do lote #7
Deixei nosso novo teste na bancada da pia, mas por curiosidade resolvi medir a temperatura da massa com nosso termômetro digital que registrou o seu ponto mais quente a 54 graus! isso mesmo o interior da massa estava no ápice da reação química em 54 graus! mesmo sem isolamento térmico a fase gel acontecia com a única diferença de estar fora de um ambiente adequado.
Continuamos com nosso teste e a forma ficou o dia todo em cima da bancada sem nenhum tipo de isolamento térmico, apenas não pegou luz direta por estar na sombra. O resultado final foi melhor que o anterior, a essência se fez mais presente, mais forte a única diferença além do cheiro foi a cor que ficou um pouco mais clara, mas não por ter ficado fora da nossa caixa térmica e sim por ter colocado menos dióxido de titânio e azul.
Fiquei muito satisfeito com este teste e mais ainda com os resultados alcançados. Espero ter ajudado no quesito essência e mais ainda espero ter de alguma forma incentivado você a ousar! A testar, sem medo mas com muita consciência.
Acho que por hora é isso. Este teste foi dividido em dois dias o primeiro dia 22 de Janeiro e o segundo dia 25 de janeiro.
Retiramos nosso sabão da forma, temos como resultado uma barra dura, fracionamos nossa barra em três pedaços de 100g, sinto o cheiro da essência mas não como queria, mas uma coisa me chamou a atenção nos últimos dois testes que fizemos sobrou um pouco de massa alguma coisa em torno de 25g que coloquei em uma forma PET para não desperdiçar e deixei na bancada da pia, ao desenformar este sabão percebi que estava muito mais cheiroso do que o que estava na caixa térmica longe do sol e da luz direta.
Pensei... porque isso aconteceu? será que na fase gel onde nossa massa aquece mais perdemos parte do aroma por conta do calor? afinal a única diferença entre os resultados foi o lugar onde as fomas foram deixadas! Ao menos esta era a única explicação que vinha na minha cabeça!
O que aconteceu a seguir? hehehe, outro teste é claro, repeti tudo igualzinho mas simplesmente não coloquei nosso sabão na caixa térmica ou cobri com cobertores deixei literalmente ao relento... hehehe sendo resfriado mais rapidamente por perder calor para o meio ambiente.
Devo fazer uma observação significativa, em ambos os testes nossa massa não travou ou atingiu um traço forte, se manteve com um traço de suave para médio por todo o tempo. Isso nos possibilitou maior tempo para trabalhar e registrar cada etapa deste processo. Conseguimos isso baixando a temperatura da solução cáustica e dos óleos como foi relatado no teste do lote #7
Continuamos com nosso teste e a forma ficou o dia todo em cima da bancada sem nenhum tipo de isolamento térmico, apenas não pegou luz direta por estar na sombra. O resultado final foi melhor que o anterior, a essência se fez mais presente, mais forte a única diferença além do cheiro foi a cor que ficou um pouco mais clara, mas não por ter ficado fora da nossa caixa térmica e sim por ter colocado menos dióxido de titânio e azul.
Fiquei muito satisfeito com este teste e mais ainda com os resultados alcançados. Espero ter ajudado no quesito essência e mais ainda espero ter de alguma forma incentivado você a ousar! A testar, sem medo mas com muita consciência.
Acho que por hora é isso. Este teste foi dividido em dois dias o primeiro dia 22 de Janeiro e o segundo dia 25 de janeiro.
Grande amigo saboeiro, bom dia!
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns!!!
É muito bom ver e saber que estamos caminhando a passos largos rumo a uma produção consciente e eficaz.
Agora vejo que você está alcançando excelentes resultados com as benditas das essências! hehehehehehe
E devo dizer que esta cor é a minha preferida! kkkkkkkkk
Muito bom seu resultado, amigo saboeiro!
E que venha o SUCESSO!
Abraços!
Amigo esta fase de testes é uma verdadeira guerrilha, levo as receitas ao extremo para saber até onde posso ir, mas o mais complicado é testar essência por essência, sim porque cada uma se comporta de um jeito, algumas dão problemas até em baixas temperaturas como uma que usei de morango silvestre e travou tudo em questão de 5 segundos (postarei nos próximos dias). Mas sem desespero, rebatch nele, levei ao fogo e consertei, não podemos é nos desesperar... o que era um COLD terminou virando um HOT.
ExcluirAproveitei e fiz um HOT desde o principio e gostei muito do resultado, é mais trabalhoso sem dúvidas mas podemos usar qualquer essência ou aditivo sem a menor dor de cabeça, tempo se sobra para fazer tudo, você deveria tentar um dia, acho que vai gostar!
Terminei ontem de madrugada minha primeira bateria de testes, foram uns 20 testes mais ou menos, ontem fiz três (argila / hot process / essência)... me lembrei que tinha de ter feito um com mel... hehehe, não sei como o laboratório ainda esta de pé!
Agora vamos entrar em outro processo, o de testes de uso e assim decidir quais serão produzidos e comercializados. Nenhum produto será produzido sem testarmos antes e para isso temos de esperar pelo termino do período de cura. Já testamos alguns lotes (todos postados aqui) hoje temos o lote 4 sendo liberado, já esta tudo pronto para mais um belo teste.
Creio que só volto a produzir após o carnaval, ai sim com algumas diretrizes já definidas e nosso primeiro lote oficial para comercialização.
Tenho visto seus avanços, achei o visual do ultimo sabão (laranja, gengibre e canela) um espetáculo, sucesso garantido!
Boa sorte sempre e poste os resultados!
Amauri !!!! Tô dando uma olhadinha rápida aqui e fiquei muito feliz com seus resultados ! Dá trabalho né ???? Dá sim mas a superação, a felicidade quando alcançamos algo.......não tem preço ! Vê se não some do e-mail né ? Salvador, carnaval............acho que agora vc só aparece ano que vem kkkkkkkkk Parabéns !!!!!! Abração !
ResponderExcluirOlhe a vontade, o blog é seu! os resultados realmente me surpreendem, mas as vezes também me decepciona, como tudo no jogo da vida. Mas sem dúvida nenhuma o que tenho aprendido realmente não tem preço!
ExcluirQuanto a sumir seria meio difícil por conta do meu tamanho! hehehe.
Obrigado mais uma vez pela palavras e pelo incentivo, beijos.
Mimi saudades de vc!!!!! Precisamos marcar de se encontrar!!!!!
ResponderExcluirAmauri, sua segunda massa estava mais bonita que a primeira, o traço dela estava mais leve kkkkkkkkkk (lá foi o olho clínico novamente).
Normalmente a temperatura elevada acaba queimando um pouco do aroma, lembre-se das pessoas que ensinam a fazer glicerinado, eles dizem, derrete a barra, coloca lauril, o extrato e a essencia, a base glicerinada derrete em 50 graus, quando vc acrescenta o lauril e o extrato baixa a temperatura da base mais ou menos 10 graus e só então acrescenta a essencia por isso fica com cheiro mais ascentuado (além do álcool da base que faz ela fixar melhor o aroma). Comc erteza se vc fizer um cold em baixa temperatura e não isolar ele na caixa térmica ele ficará coma roma mais intenso.
Se testar colocar na geladeira, nao pode ser direto tá? Faz, coloca na geladeira, deixa umas 2 horas no máximo e tira senão você corta a reação de saponificação por completa e seu sabonete fica esbranquiçado, além de transpirar muito.
Beijinhos.
Oi Tati, saudade! quanto tempo, hehehe
ExcluirSim a segunda massa o traço estava bem melhor, usei essência de outro fornecedor e fiquei mais atento, a questão do traço no processo fabril é bem interessante e geralmente passamos do ponto por medo.
Estou preparando um teste pratico sobre este assunto que acho que vai ajudar muito.
Nada ajuda mais uma pessoa que criticas, sugestões, orientações... infeliz daquele que não se atentar e escutar com cuidado e atenção o que lhe é dito!, gosto das suas criticas e das orientações, isso lhe torna melhor perante nossos olhos de aprendizes constantes.
Voce e Emilia são duas figurinhas carimbadas e difíceis de encontrar, só tenho a agradecer pela atenção e pelas orientações.
PS.: pode deixar seu e-mail tenho algumas duvidas sobre o processo a quente, assisti uns videos mas queria algum direcionamento (se preferir mande paraa: amof.amauri@gmail.com mais uma vez obrigado.
Ih Amauri, eu adoro passar por aqui, queria ter a sia disciplina e do Ale para escrever com frequência no meu blog mas não consigo. O máximo que consigo é escrever no face e postar fotos lá.
ResponderExcluirEu sou a pior fico metendo a colher no sabão de todo mundo, quem mandou dar espaço pra eu fazer isso agora aguenta e a Emilia, é igualzinha a mim, por isso nos damos tão bem rsrsrs
Deixo meu e-mail por aqui mesmo sem problemas rsrsrrs Meu e-mail está virando domínio público já rsrsrs
tatiane.nutri@hotmail.com (é, meu e-mail não tem nada à ver com saboaria rsrsrrs mas esse é o que entro com mais frequência)
Se quiser pode me caçar no face também, o Ale já me achou lá rsrsrrs
Abraços!!!
Oi! Adorei a postagem! Parabéns!
ResponderExcluirObrigado Deborah, fico feliz por ter gostado e espero que venha outras vezes e deixe sempre suas impressões.
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